Compositor: Não Disponível
Deixe-me contar a história
De uma bela abandonada no meio de uma clareira
Eu me desespero entre os meus pais
Me olham com desconfiança
Como eu fosse a pior das insignificâncias
Mas se orgulham de cruzar com meus primos
O cogumelo Boletus pelo seu caminho
Porque eu sou um Amanita
Minha degustação é proibida para você
Eu sou perigosa, antes que o sino toque
Eu te enveneno
É infinitamente delicioso
Enviar-te para além dos céus
Às vezes eu sou a Amanita Mata-Moscas
E ai daquele que me toca
Quem me mastiga, me corta em rodelas
Sua gulodice lhe será mortal
Também me chamam de Amanita Cicuta Verde
Que se poderia pensar caída de um asteróide
Ser maléfica é magnífico
Ser venenosa me faz feliz
Porque eu sou um Amanita
Minha degustação é proibida para você
Eu sou perigosa, antes que o sino toque
Eu te enveneno
É infinitamente delicioso
Enviar-te para além dos céus
Há uma coisa que me entristece
É de não ser capaz de escolher as minhas vítimas
Eu enveneno a torto e a direito
Esses homens acabarão comidos pelos vermes
Você não terá nem mesmo o privilégio de uma alucinação ou o que seja
Caminhantes do domingo ou cães vadios
Eu jogo na pilha com indiferença
Porque eu sou um Amanita
Minha degustação é proibida para você
Eu sou perigosa, antes que o sino toque
Eu te enveneno
É infinitamente delicioso
Enviar-te para além dos céus